Quarta-feira, 23 de Dezembro de 2009



publicado por Bibliotecas de Penedono às 11:50
Domingo, 20 de Dezembro de 2009

Na história que vos vou contar a personagem principal é uma prenda de Natal. Sim, perceberam bem, uma prenda de Natal! Não é uma prenda qualquer… uma prendita… é uma bela prenda, com um papel colorido e um laço brilhante! Uma senhora prenda, portanto. Além do mais … é uma prenda viajada… e são as suas viagens que aqui vão ser relatadas!

Conto já como tudo aconteceu.

Numa noite luminosa, dias antes do Natal, o sr. Augusto, que suspirava de amor pela D. Rosalina há mais de vinte anos, tomou-se de coragem e levou uma prenda – esta prenda – à sua vizinha. Ela, porém, não lhe votava a mesma devoção amorosa, e como tinha nessa noite uma ceia de Natal para a qual ainda não comprara prenda, mal ele virou costas, meteu a prenda num saco e saiu para o seu jantar natalício.

Nessa noite, o Sr. Augusto não dormiu a pensar no que tinha sucedido e rezou a todos os santos que existem, e a alguns que não conhecia, ou até a alguns inventados, para o ajudarem a conseguir fazer o que era mais certo. Então, teve uma visão de um santo que o desafiou a fazer uma viagem sem destino e sem data marcada, nem para chegar, nem para começar, pois o santo mandou-o conhecer terras novas para espairecer e para deixar de pensar na D. Rosalina… que lhe fazia explodir a cabeça de preocupação!

O Sr. Augusto aceitou o convite e foi dar a volta ao mundo, mas ele não tirava a D. Rosalina da cabeça…

Entretanto, a D. Rosalina, pensando no que tinha feito, considerou que devia dar uma explicação ao sr. Augusto… pesava-lhe na consciência a sua atitude. Foi imediatamente à casa dele, mas ele ainda não tinha regressado da viagem.

A vizinha, que estava à janela, perguntou o que é que ela andava ali a fazer àquela hora:

– Estou à procura do senhor Augusto, sabe onde ele está?

– Foi dar a volta ao mundo!

A D. Rosalina voltou para casa, cada vez mais arrependida…

A primeira paragem do sr. Augusto foi em Paris e, no hotel, ao abrir a mala, deparou-se com a prenda que oferecera à D. Rosalina!

Segundos depois, recebe um telefonema de sua mãe a perguntar se tinha encontrado na mala uma prenda… que era a prenda de Natal que ela dava ao seu filho querido. Sem perceber o que estava a acontecer, perguntou onde é que ela comprara a prenda… ao que ela respondeu que pedira a uma prima – à Palmirinha – para a comprar.

Depois de se despedir longamente da mãe, ele telefonou à Palmirinha… que, entre votos de Feliz Natal e cumprimentos muito exagerados, lhe confessou que não comprara a prenda, que dera à sua mãe uma prenda que recebera do sr. Aristides, dono do talho.

Então, Augusto ligou imediatamente ao sr. Aristides. Esperou que ele pousasse a carne, lavasse as mãos e o atendesse. Depois de alguns cumprimentos de circunstância e de lhe contar a longa história, perguntou:

– Portanto, sr. Aristides, o que eu queria saber era onde é que o senhor comprou a prenda que deu à Palmirinha?

O homem, porém, também não a comprara! Tinha-lhe sido dada pela filha… que era colega de trabalho da D. Rosalina. Da adorada D. Rosalina!

Augusto sabia que estava perto de descobrir tão intrincado mistério! Telefonou à filha do sr. Aristides, mas não a encontrou. Tentou mais tarde, nada. Tentou no dia seguinte e soube, então, de toda a verdade:

– Oh! – exclamou a senhora – eu recebi essa prenda da Rosalina, numa ceia de Natal a que fomos juntas!

O pobre sr. Augusto sentou-se na cama, estarrecido. A sua querida Rosalina dera a prenda que ele lhe oferecera à sua colega de trabalho, na mesma noite! Esta, por sua vez, ofereceu-a ao pai, que, por sua vez, a ofereceu à Palmirinha, que, por sua vez, a deu à mãe de Augusto, para ela a oferecer ao filho.

Não se faz! Uma prenda comprada com tanto amor! E o papel? Tão lindo! E o laço? Brilhava tanto como as lágrimas que agora espreitavam nos seus olhos cansados.

Abriu a prenda. Os pequenos corações de chocolate perfilavam-se, perfeitos, na caixa. Comeu alguns, com tristeza. Agora já não era só o seu coração que estava partido.

Ouviu risos e vozes animadas na rua. Enfiou a caixa debaixo do braço e saiu. Na rua ofereceu chocolates a quem passava e em troca recebeu cumprimentos, convites para uma bebida quente e para ceias de Natal.

E, naquela noite, a D. Rosalina passou à história. Augusto estava em Paris, era noite de Natal, e o céu estava lindo, com as estrelas ali tão perto.

 

(Conto colectivo: este conto foi escrito por vários alunos, professores e funcionários do agrupamento que passaram pela Biblioteca entre os dias 14 e 18 de Dezembro de 2009 e foi lido na Festa de Natal da Escola) 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 11:23
Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2009

 

 

Hoje o livro lido foi A Noite de Natal do Palhaço João-Surpresa, de Janie Louise Hunt e Dugald Steer.
 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 21:56
Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2009

A  mais recente edição da Hora do Conto teve por base o livro Numa Noite de Natal, de Susanna Ronchi.

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 20:33
Terça-feira, 08 de Dezembro de 2009

 

 

Na última Hora do Conto pudemos ouvir o conto de Natal Asas sobre a cidade, de Rosa Lobato Faria. 

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 17:04
Terça-feira, 01 de Dezembro de 2009


publicado por Bibliotecas de Penedono às 12:00
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