Quinta-feira, 18 de Junho de 2009

 

 

Hoje realizou-se na Biblioteca Escolar o NetPaper – uma actividade que procura desenvolver a literacia.

Nove equipas de dois alunos (dos dois ciclos) pesquisaram informação em livros, revistas, enciclopédias e sites diversos para dar resposta a um conjunto de perguntas que lhe foi entregue no início da actividade... 

 

 

 

 

 

 

 

Quatro equipas passaram à segunda fase e responderam a um novo conjunto de questões...

 

 

 A ansiedade à espera dos resultados foi grande...

 

 

... e terminou com o anúncio dos vencedores:

Luana Santos e Rúben Lopes (segundo ciclo)

Filipa Ribeiro e Marlene Magalhães (terceiro ciclo).

BE

 

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 16:02
Quinta-feira, 18 de Junho de 2009

 

Era uma vez um velho que era pescador, só que se encontrava numa época de poucos peixes e os que havia eram muito grandes.

Um dia, ele decidiu ir sozinho à procura de peixes. Foi para o mar aberto, para ter mais hipóteses de apanhar algum peixe. Na tarde desse dia um grande peixe mordeu o isco, mas arrastou-o cada vez mais para noroeste. O peixe não se deixava apanhar, por isso o velho passou a noite toda atrás dele e no dia seguinte foi o mesmo, mas o velho não o deixou fugir.

No terceiro dia, de manhã, o peixe começou a andar às voltas e a dar puxões, e conseguiu fazer um corte numa mão do velho.

O velho estava exausto e, numa das voltas que o peixe deu, o velho pegou no arpão e matou-o. Feliz por ter conseguido matá-lo, voltou à sua terra, mas demorou a noite inteira e o cheiro do sangue atraiu tubarões que durante a noite foram devorando algumas partes do peixe, mesmo que o velho matasse muitos deles. 

Quando, finalmente, chegou ao porto da sua terra, foi para casa descansar depois da grande jornada e, de manhã, muitos o elogiaram pela captura do grande peixe que tinha seis metros.

Gostei muito deste pequeno livro sobre a coragem e a persistência de um homem contra a natureza... e por isso aconselho a sua leitura! Aconselho também a que, durante a sua leitura, não haja distracções  para se perceber bem a história!

 

Alexandra Alhais, 8ºA

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 12:00
Quarta-feira, 17 de Junho de 2009

 

Ontem, os alunos do 4º ano das escolas de primeiro ciclo do nosso agrupamento vieram à Biblioteca Escolar.

Embora já a conhecessem, a equipa da BE organizou uma "visita guiada" para integrar os alunos nos espaços e nas valências da biblioteca, uma vez que daqui a pouco mais de dois meses esta vai ser a biblioteca com que vão contactar de forma mais próxima.

Em seguida, ouviram a leitura de O Nabo Gigante, de António Mota (enquanto viam as imagens do livro projectadas), e participaram numa pequena dramatização feita com base no livro.

 

 

 

Por fim, desenvolveram livremente as actividades que quiseram (leram revistas, pesquisaram nos computadores, etc).

Na despedida, leram eles este poema que lhes oferecemos:

 

 

AS ÁRVORES E OS LIVROS

 

As árvores como os livros têm folhas,

e margens lisas ou recortadas,

e capas (isto é copas) e capítulos

de flores e letras de oiro nas lombadas

 

E são histórias de reis, histórias de fadas,

as mais fantásticas aventuras

que se podem ler nas suas páginas,

no pecíolo, no limbo, nas nervuras.

 

As florestas são imensas bibliotecas,

e até há florestas especializadas,

com faias, bétulas e um letreiro

a dizer: «Floresta das zonas temperadas».

 

É evidente que não podes plantar,

no teu quarto, plátanos ou azinheiras.

Para começar a construir uma biblioteca,

basta um vaso de sardinheiras.

 

Jorge Sousa Braga

Ficamos à espera de ver crescer as suas florestas de livros!

 

Imagem colhida aqui.

 

BE

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 15:42
Terça-feira, 16 de Junho de 2009

 

 

Esta obra dramática decorre no século XVI (durante o domínio filipino) e relata um período catastrófico da vida de Manuel Coutinho (Frei Luís de Sousa) e da sua esposa, D. Madalena de Vilhena.

D. Madalena era uma senhora muito sensível, temerosa e cautelosa. Acreditava que qualquer sinal com que se deparasse fora do normal poderia ser uma chamada de atenção para o futuro. Manuel de Sousa era um homem corajoso, patriota, muito apaixonado por Madalena, e demonstrava-o pela maneira como reagia ao passado de Madalena, pois ela tivera sido casada, anteriormente, com D. João de Portugal.

D. Madalena teve uma filha com Manuel de Sousa, D. Maria de Noronha, uma jovem que penso que sofria de tuberculose. D. Maria era pura, ingénua, curiosa, estudiosa e muito inteligente. Ela tinha um aio, Telmo Pais, que desde sempre a criou e anteriormente tinha criado D. João de Portugal.

No decorrer da peça, Manuel de Sousa decide incendiar a sua residência para não ter de alojar os governantes espanhóis.

Como ficaram sem residência, a solução foi ocupar a casa onde vivera anteriormente D. Madalena com D. João de Portugal. Isto provocou graves problemas psicológicos a Madalena, pois envolveu-se nas suas cismas e acabou por isolar-se, “afogando-se” em profundas mágoas.

Perto do final da história, aparece um Romeiro que diz ter estado com D. João e trazer uma mensagem para D. Madalena (e que era o próprio D. João). Isto trouxe esperanças de que D. João de Portugal, desaparecido na Batalha de Alcácer-Quibir, tivesse sobrevivido… o que fazia com que D. Madalena estivesse casada com dois homens.

Com esta notícia, o casal ingressou na vida religiosa, Madalena adoptou o nome de Sóror Madalena e Manuel de Sousa adoptou o nome Frei Luís de Sousa. O sofrimento era cada vez maior e Maria ficava cada vez mais doente.

O final da história faz referência à desgraça de D. Madalena e de Manuel de Sousa: no momento em que eles se situavam na igreja, em plenos preparativos para “receberem” a morte, aparece D. Maria que lhes dirige um longo discurso que tinha como objectivo transmitir-lhes que não podia conceber que os pais “morressem” sem ela.

No final, D. Maria morre aos pés dos pais, declarando que morria de vergonha após ter visto D. João atrás do altar.

Gostei bastante do livro e penso que estimula bastante a leitura de obras dramáticas do mesmo autor.

Aconselho vivamente a sua leitura, uma vez que é uma história que “joga” com o drama, o romantismo e um período da História de Portugal... sem dúvida uma grande obra!

 

Júlio José Martins Coutinho Cabral e Lopes, nº12, 8ºA

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 09:05
Segunda-feira, 15 de Junho de 2009

Sara é uma rapariga que está prestes a fazer 18 anos e em vez de se preocupar com as coisas "normais" de uma jovem, que é ir às compras, ela só se preocupa com os outros e leva a vida religiosa muito a sério. Não liga ao que os outros pensam e dizem, que é o que muita gente devia fazer. Sara só tenta ser feliz da maneira que ela acha que pode consegui-lo.

Eu aconselho a leitura desta obra porque é muito interessante e pode ajudar-nos a perceber que o importante é tentarmos ser felizes e fazermos aquilo que mais desejamos, mesmo que os outros não aceitem a nossa opção ou nos gozem.

Eu adorei este livro e o excerto que mais gostei foi: «Quero que saibas, porém, que a minha entrada no convento (terei essa sorte?) não implica a tua saída do meu coração, onde sempre estará escrito o teu nome em letras grandes.»

 

 

Emili Augusto, 8ºB

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 09:00
Sexta-feira, 12 de Junho de 2009

 Sempre do teu lado, de Maria Teresa Mais Gonzalez, é um livro que nos fala dos afectos entre um cão chamado Félix e o seu dono chamado Guilherme.

Este livro é um diário escrito por um “cão”, no qual o cão “fala” da sua vida e da de Guilherme.

Guilherme contava tudo a Félix, pois era uma forma que ele tinha para desabafar. Félix, ao longo da sua vida, apercebe-se das transformações que se passam na vida das pessoas que o rodeiam, nomeadamente na do seu dono, com quem está desde a idade da adolescência.

Passados alguns anos, Guilherme casa-se e, infelizmente, não pode continuar a tomar conta do seu cão, pois a sua mulher (Vera) era alérgica a animais.

Félix vai sentindo cada vez mais saudades de Guilherme; agora na casa já só estava a mãe de Guilherme e já nada era como antes, o sorriso já tinha que ser forçado, o sono era com pesadelos, já nada era igual.

As saudades que Félix sente vão-no deixando cada vez mais frágil… até que um dia ouve alguém a bater à porta do seu quarto… já não aguenta mais as saudades que sente… deita-se sobre a cama de Guilherme e começa a dormir profundamente… o seu último sono.

Este livro é muito interessante, quando o estamos a ler só queremos chegar ao fim para ver como termina, li-o com muito gosto!

Deixo um excerto que me tocou bastante:
 «Já oiço o teu assobio ! Vieste a tempo, meu amigo ! Mesmo a tempo de me fazeres muito feliz antes de eu adormecer.»

 

 

Lia Magalhães, 8ºB

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 00:10
Quinta-feira, 11 de Junho de 2009

 

BE



publicado por Bibliotecas de Penedono às 11:00
Quarta-feira, 10 de Junho de 2009

LUSOFONIA

 

rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz.

 

Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada
no café, em frente da chávena de café, enquanto
alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este
poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra
rapariga não quer dizer o que ela diz em portugal. Então,
terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café,
a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga
que alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, não
fique estragada para sempre quando este poema atravessar o
atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo
sem pensar em áfrica, porque aí lá terei
de escrever sobre a moça do café, para
evitar o tom demasiado continental da rapariga, que é
uma palavra que já me está a pôr com dores
de cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu queria
era escrever um poema sobre a rapariga do
café. A solução, então, é mudar de café, e limitar-me a
escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se
pode sentar à mesa porque só servem café ao balcão.

 

Nuno Júdice, A matéria do poema,

Lisboa, Dom Quixote, 2008, p. 56.

 

 

BE

 



publicado por Bibliotecas de Penedono às 12:34
Sexta-feira, 05 de Junho de 2009

 

Emili Augusto 8º B

*Alunos vencedores do concurso dinamizado pelas disciplinas de Educação Visual, TIC e pela área curricular de Área de Projecto.

BE



publicado por Bibliotecas de Penedono às 00:30
Quinta-feira, 04 de Junho de 2009

 

João Paulo 8ºA

*Alunos vencedores do concurso dinamizado pelas disciplinas de Educação Visual, TIC e pela área curricular de Área de Projecto.

BE



publicado por Bibliotecas de Penedono às 08:30
Quarta-feira, 03 de Junho de 2009

 

Júlio Lopes 8ºA

*Alunos vencedores do concurso dinamizado pelas disciplinas de Educação Visual, TIC e pela área curricular de Área de Projecto.

BE



publicado por Bibliotecas de Penedono às 10:05
Terça-feira, 02 de Junho de 2009

 

Rodrigo Almeida 9ºA

*Alunos vencedores do concurso dinamizado pelas disciplinas de Educação Visual, TIC e pela área curricular de Área de Projecto.

BE



publicado por Bibliotecas de Penedono às 09:32
Segunda-feira, 01 de Junho de 2009

 

Aníbal  Pereira 9ºA

*Alunos vencedores do concurso dinamizado pelas disciplinas de Educação Visual, TIC e pela área curricular de Área de Projecto.

BE



publicado por Bibliotecas de Penedono às 09:00
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